Pesquisar soluções eficazes e com bom custo-benefício para o condomínio é uma das principais funções do síndico. Escolher o tipo de gás do condomínio, por exemplo, não é uma tarefa simples, afinal, demanda várias pesquisas, uma vez que há mais de uma opção no mercado: o Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) e o Gás Natural (GN).
O GLP é feito a partir da separação de partes do petróleo durante o processo de refinamento. O GN, por sua vez, é formado por hidrocarbonetos em estado gasoso.
Mas, afinal, qual escolher: GLP ou gás natural? A seguir, vamos mostrar quais são as diferenças e vantagens dos dois sistemas para você tomar sua decisão. Continue a leitura!
Quais são as diferenças entre GLP e gás natural?
Gás Natural (GN)
Como falamos, o gás natural é uma mistura de hidrocarbonetos leves encontrada no subsolo. Ele é composto por derivados de combustíveis fósseis e formado quando camadas de animais soterrados ficam submetidas a intenso calor e pressão ao longo de milhares de anos, ou da biomassa quando está em decomposição. A composição do gás natural pode variar bastante dependendo de fatores relativos ao campo em que o gás é produzido, processo de produção, condicionamento, processamento e transporte.
Normalmente, o GN é mais utilizado em centros urbanos. Para utilizá-lo, não é preciso fazer a ligação do botijão com a mangueira, uma vez que o gás é disponibilizado por meio de encanamento.
GLP
O GLP é um dos sub-produtos do petróleo, sendo retirado deste por meio de refino. Diferentemente do gás natural, o GLP fica em estado líquido quando está no botijão, só entrando em estado gasoso quando alguém acende a chama do fogão.
Para sua armazenagem, são utilizados recipientes fabricados em aço de várias capacidades volumétricas e formas. Na construção desses recipientes utilizam-se materiais com capacidade mecânica para suportar pressões muito elevadas, por dois principais motivos: segurança com relação a eventuais possibilidades de rompimento e facilitação da vaporização do produto, que é essencial para a sua utilização.
Quais são suas principais vantagens?
Antes de falarmos sobre as vantagens individualizadas, vamos entender os benefícios que os dois sistemas de gás podem trazer para o condomínio.
Primeiramente, tanto o GN como o GLP são considerados seguros, pois na fórmula de ambos é acrescentado o etil-mercaptano, composto de enxofre, que libera um forte cheiro característico, e permite que as pessoas identifiquem vazamentos rapidamente.
Além disso, as duas opções possibilitam a medição individualizada do gás, o que torna a cobrança mais justa em condomínios.
Um dos fatores que torna o GLP mais popular é a possibilidade de ser facilmente armazenado e transportado, o que favorece a sua distribuição e comercialização. Como não necessita de construção de gasodutos ou redes de distribuição, ele chega às regiões mais remotas, rurais ou urbanas. Além disso, dada a sua apresentação em recipientes específicos, não é necessário realizar obras para instalação e utilização do GLP.
Merece destaque também o fato de que diversas empresas distribuem o GLP, o que gera a oportunidade de os síndicos conseguirem preços melhores.
O gás natural, por sua vez, por ser canalizado, é fornecido direta e continuamente, evitando transtornos de reabastecimento ou controle de estoque. Além disso, o usuário não precisa se preocupar com espaço de armazenamento ou devolução do vasilhame.
Agora que você já sabe mais sobre os dois sistemas de gás, é possível tomar sua decisão entre GLP ou GN. Independentemente da sua escolha, é importante que a instalação do gás no condomínio seja feita de acordo com as Normas Para Instalação de Gás, estabelecidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), a fim de evitar acidentes no futuro.
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